Perguntas e Respostas
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Pneumologia Pediátrica 27 Perguntas e respostas

  • Pergunta realizada em 02/08/2006 00:00

    LACTENTE PORTADOR DE SÍNDROME DE WERDNIG-HOFFMANN, EM VENTILAÇÃO PULMONAR MECÂNICA PROLONGADA, APRESENTANDO HIPERSECREÇÃO SEROMUCOSA DE VIAS AÉREAS SUPERIORES CONTÍNUA E EXTREMAMMENTE ABUNDANTE, NECESSITANDO DE ASPIRAÇÕES MUITO FREQUENTES, ACARRETANDO DESCONFORTO PARA O PACIENTE E SOBRECARGA DE TRABALHO PARA O CUIDADOR.PERGUNTO:QUAL É O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO DESSA HIPERSECREÇÃO E COMO TRATÁ-LA?OBRIGADO.

    Respondida em 02/08/2006 00:00

    As doenças neuromusculares (DNM) envolvem um grande número de condições raras com características semelhantes levando à fraqueza muscular. Podem ter etiologia genética –sua maioria- ou adquirida. Dentre as genéticas destaca-se pela prevalência as distrofias musculares, das quais as amiotrofias espinhais infantis (ex: Werdnig Hoffmann) são um exemplos. Podem manifestar-se clinicamente por hipotonia no lactente associado ao atraso motor. O acometimento da musculatura respiratória varia conforme a doença e a idade do paciente. Basicamente manifesta-se por tosse ineficaz (principal mecanismo de acúmulo de secreções), distúrbio ventilatório restritivo e insuficiência ventilatória agravada por infecções, principal causa de óbito. Em relação à terapia respiratória, os objetivos são manter a complacência pulmonar, aumentar a eficácia da tosse, evitando-se assim as atelectasias, pneumonias e insuficiência respiratória aguda em vigência de infecções das vias aéreas. Constitui em técnicas específicas de fisioterapia respiratória e a ventilação mecânica não invasiva, quando indicada. Dentre as primeiras temos o “air stacking” e a tosse manualmente e mecanicamente assistida. Ambas necessitam da boa integração entre o paciente e seu responsável- cuidador . O “air stacking” pode ser realizado através da respiração glossofaríngea (RGF) ou do “ambu”. Para sua eficácia é fundamental o treino do paciente e seus familiares bem como seu uso rotineiro. Está indicado em todos os pacientes com ventilação mecânica e naqueles com capacidade vital (CV) inferior a 80% do predito. Naqueles sem possibilidade de mensuração da CV, deve ser indicado caso apresentem padrão respiratório do tipo paradoxal, deformidades torácicas ou tosse fraca. A RGF - também conhecida como “respiração do sapo”- consiste na ventilação com pressão positiva produzida voluntariamente pelo paciente através da inspiração de vários “goles” de ar, produzidos pela ação dos lábios, língua, palato mole, faringe e laringe, sem utilização do diafragma. Seu aprendizado pode ser tentado a partir dos quatro anos de idade. O “air stacking” realizado com o “ambu” é feito através da insuflação consecutiva de volumes de ar fornecidos através do ambu, realizada pelo cuidador, solicitando ao paciente que mantenha a glote fechada após cada insuflação, até que os pulmões estejam insuflados o máximo possível. O “air stacking” deve ser realizado diariamente, três vezes por dia, antes das dietas. Durante as infecções é utilizado de hora em hora ou a cada 2 horas para mobilizar adequadamente as secreções em vias aéreas. Além do “air stacking”, outros recursos importantes de fisioterapia respiratória para os doentes neuromusculares são as manobras de tosse manual e mecanicamente assistidas. Ambas estão indicadas em caso de tosse ineficaz.. Devem ser utilizadas em pacientes previamente treinados durante as intercorrências respiratórias que cursam com aumento das secreções. A manobra de tosse manualmente assistida consiste em solicitar ao paciente uma inspiração máxima, seguida de uma compressão abdominal e/ou torácica enérgica realizada pelo cuidador, sincronizada com a tosse do paciente. Deve ser realizada cerca de duas horas após as refeições. A tosse mecanicamente assistida é feita através de um equipamento aprovado há alguns anos pelo FDA e órgãos similares em países europeus e recentemente autorizado pela ANVISA. A técnica consiste na aplicação de uma pressão positiva seguida de uma queda rápida da pressão (aspiração) através de peça bucal, máscara facial, tubo endotraqueal ou traqueostomia. Basicamente a manobra simula uma tosse, possibilitando a mobilização e saída das secreções de forma eficaz e segura.

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  • Pergunta realizada em 19/07/2006 00:00

    Tenho uma filha com 7 anos de idade. Nascida de parto cesária apresentou sepsis neonatal, não sendo isolado o agente. Aos 3 anos apresentou pnemonia pneumocócica, complicada com atelectasia e derrame pleural e tratada com dreno de tórax. Desde então vem apresentando episódios repetitivos de infecção do trato respiratório com crises

    Respondida em 19/07/2006 00:00

    O tratamento clínico eficaz diminui indicação de tratamento cirúrgico e fundamenta-se na higiene da árvore brônquica (por fisioterapia), no tratamento dos processos infecciosos intercorrentes, no cuidado nutricional constante e na profilaxia dos processos infecciosos através de imunização completa. Deve ser mantida por pelo menos 2 anos antes de se considerar a cirurgia. As indicações precisas para o tratamento cirúrgico são a saber: 1) doença localizada com sintomas importantes (grande quantidade de secreção, hálito fétido, tosse importante); 2) hemorragia localizada; 3) alterações bronquiectásicas ressecáveis e graves com comprometimento do crescimento; 4) bronquiectasia ressecável em local de pneumonia recorrente. Com relação à bronquiolite obliterante (BO), várias etiologias têm sido propostas, mas, nos pacientes pediátricos, a principal é a infecção, com destaque para os vírus respiratórios, principalmente o adenovírus. A BO caracteriza-se por sinais de doença obstrutiva crônica , com episódios de piora alternados com melhora parcial. A radiografia de tórax mostra hiperinsuflação, atelectasia, espessamento de parede brônquica e bronquiectasias. Não há critérios diagnósticos escalonados para esta doença. O diagnóstico baseia-se fundamentalmente na apresentação clínica, alicerçado nos exames complementares (especialmente a TC de tórax, que mostra padrão em mosaico – hiperinsuflação, atelectasia, nodularidade, redução da perfusão pulmonar, sem predileção por área específica) e na evolução a longo prazo. É importante que se afastem outras causas de doença obstrutiva crônica como a asma, fibrose cística, discinesia ciliar, imunodeficiências e síndromes aspirativas. Aquelas crianças que superam a fase inicial da doença sem apresentar bronquiectasias irreversíveis têm a tendência a evoluir satisfatoriamente com doença obstrutiva crônica de mínima repercussão funcional. Os corticóides são importantes no controle do processo inflamatório em fase de instalação, embora tal indicação careça de adequada confirmação em BO pós infecciosa. Nada se pode afirmar sobre a importância desta medicação na fase de doença já instalada. Em Belo Horizonte o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais apresenta um serviço de Pneumologia Pediátrico com um ambulatório de referência com pacientes com Bronquiolite obliterante mas não é um ambulatório especifico.

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  • Pergunta realizada em 15/05/2006 00:00

    Os centros d esaúde não mais estão fazendo 2A. dose de BCG aos 10 anos. O que mudou na literatura científica?

    Respondida em 15/05/2006 00:00

    O embasamento da decisão foi feito a partir um estudo técnico feito pelo Ministério da Saúde, entre 2004 e 2005, em três capitais brasileiras (Manaus, Salvador e Recife). Os resultados da pesquisa mostraram que a segunda dose não traz nenhum benefício adicional no combate à doença. Eles avaliaram dois tipos de pacientes portadores de tuberculose. “Um grupo tomou apenas uma dose da BCG e outro recebeu as duas doses. Ao final, foi possível concluir que quem tomou a segunda dose teve tuberculose com a mesma gravidade de quem tomou apenas uma. A primeira dose da vacina BCG continua indispensável e deve ser aplicada nos primeiros dias de nascimento protegendo contra as formas graves da tuberculose a saber: meningite tuberculosa e tuberculose miliar.

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  • Pergunta realizada em 13/05/2006 00:00

    Qual é o efeito da prednisolona sobre a asma e o estresse.

    Respondida em 13/05/2006 00:00

    A inflamação Brônquica constitui o mais importante fator na fisiopatologia da asma. Vários marcadores inflamatórios estão aumentados na asma e reduzem após o uso de corticosteróides. Sabe-se que o uso de altas doses de corticóides ou por tempo prolongado pode suprimir o eixo hipotálamo-hiófise-adrenal e que isso poderia acarretar alterações na resposta ao stress. No entanto, o uso de prednisolona durante as crises de asma nas doses e pelo tempo preconizado possivelmente não acarreta supressão. O uso freqüente de corticóide oral por crianças que tem crises com curto intervalo de tempo poderia acarretar supressão da resposta ao stress. Nesses casos é importante se estabelecer a profilaxia com corticóide inalatório, que não está relacionado com essa supressão nas doses preconizadas nos consensos.

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  • Pergunta realizada em 10/05/2006 00:00

    Caso 1: 2a. vacina de CBG por ausência de cicatriz também não pegou (sem cicatriz após 6 meses da 2a. Revacianr? PPD?Caso2: dose de 10 anos de BCG sem cicatriz após 6 m. Revacinar?

    Respondida em 10/05/2006 00:00

    A BCG é utilizada desde 1921 e até hoje é uma vacina controversa, com muitos questionamentos quanto à sua eficácia e duração de imunidade. Em alguns programas o teste tuberculínico negativo tem sido usado como indicador de necessidade de revacinação com o BCG. No entanto, não existe uma correlação estreita entre a negativação do PPD e perda da imunidade protetora. A cicatriz vacinal, por sua vez, tem estreita correlação com a “pega” vacinal quando maior que 3 mm após evolução típica, o que ocorre em 95% das vezes. Nos casos em que isso não acontece, deve-se levar em conta as seguintes possibilidades: vacina tecnicamente mal aplicada ou mal conservada, pequena quantidade de bacilos mortos na amostra vacinal. Não há evidências do benefício com uso repetido da vacina. A Organização Mundial de Saúde, em seu último documento sobre revacinação com BCG declara que, em pessoas que receberam a BCG, a repetição da vacina não está recomendada, uma vez que não há evidências científicas que dêem sustentação a esta prática. Múltiplas revacinações não estão indicadas em nenhuma pessoa. A partir de 2006, o Ministério da Saúde aboliu a segunda dose de BCG (entre 6 e 10 anos de idade), devido à ausência de comprovação do efeito protetor desta dose. Em suma, no caso 1 recomendaria verificar a técnica de aplicação e situação de conservação da vacina e se dúvidas em algum desses itens revacinar. No caso 2 não revacinar pela nova recomendação do ministério da saúde.

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  • Pergunta realizada em 15/02/2006 00:00

    qual a dose MÍNIMA, por inalação, do fenoterol- por favor envie referências bibliográficas

    Respondida em 15/02/2006 00:00

    As referências bibliográficas não são unânimes quanto a dose mínima de fenoterol por inalação. Sabe-se que o efeito do fenoterol é dose dependente e que quanto maior a dose, maior número de crianças obterão a resposta desejada. Alguns artigos sugerem que a dose de 50 microgramas seria suficiente para gerar um efeito protetor contra os estímulos naturais para a broncoconstrição. Outros estudos sugerem uma dose mínima de 100 microgramas e outros de 200 microgramas. A maioria das referências preconiza uma dose de 200 microgramas e a prática clínica evidencia ser essa uma dose suficiente para orientação dos pacientes nas pré-crises no domicílio. Em nível hospitalar, sob supervisão médica, doses de 400 e até 600 mcg são utilizadas.

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  • Pergunta realizada em 10/01/2006 00:00

    porque o bebe nasceu com agua no pulmão, e quais os cuidados?tera problema no decorrer da vida?

    Respondida em 10/01/2006 00:00

    O edema pulmonar (ou “água no pulmão”), é definido como o acúmulo anormal de fluidos no espaço extravascular do pulmão, o que afeta a capacidade funcional e as trocas gasosas deste órgão, em graus variáveis. As principais causas deste distúrbio no recém-nascido são aquelas relacionadas a defeitos congênitos do coração, que sobrecarregam a circulação pulmonar, às pneumonias (infecciosas ou por aspiração de mecônio) e à prematuridade, quando o bebê ainda não tem quantidade suficiente de surfactante em seu pulmão, uma substância responsável por manter a estrutura pulmonar. Os cuidados para prevenir ou minimizar as complicações dessa condição iniciam-se no pré-natal, com acompanhamento regular da gestante e do feto. Após o nascimento, se o recém-nascido apresenta desconforto respiratório, deve ser monitorizado em centro especializado de cuidados neonatais, para prevenir as complicações respiratórias e receber assistência ventilatória adequada. As seqüelas variam com a intensidade e a duração do distúrbio e com a qualidade da assistência prestada, bem como com a necessidade de suporte avançado de ventilação (intubação traqueal e ventilação mecânica). Há casos em que a criança pode apresentar problemas respiratórios persistentes (displasia broncopulmonar), deficiência de desenvolvimento neurológico e retinopatia, devendo ser acompanhada por pediatra para o diagnóstico precoce e seguimento destes quadros.No entanto a situação mais prevalente é a taquipnéia transitória do recém nascido que para melhor entendimento dos familiares é traduzida pelos médicos como água no pulmão e consiste é um cansaço transitório que evolui muito bem sem necessidade de acompanhamento especializado.

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  • Pergunta realizada em 05/12/2005 00:00

    Quando o lactente apresenta tosse crônica.Quais os caminhos a se pesquisar?

    Respondida em 05/12/2005 00:00

    Tosse é uma queixa freqüente em Pediatria, fazendo parte da sintomatologia de várias moléstias, principalmente do sistema respiratório. Quando a tosse é crônica, é necessário pesquisar cuidadosamente a história do paciente – freqüência, horário, características, condições que melhoram ou exacerbam e a ocorrência de outros sintomas respiratórios ou gerais (febre, hiporexia, alergia, diarréia crônica, entre outros. Na história familiar, deve-se investigar asma, atopias, fibrose cística, tuberculose ou qualquer outra doença crônica. Devem-se avaliar as condições ambientais e contato com doenças infecto contagiosas. A história pregressa pode trazer pistas – prematuridade, oxigenioterapia, ventilação mecânica, internações anteriores, engasgos ou regurgitações freqüentes. As causas mais comuns de tosse crônica são hiperreatividade de vias aéreas, rinossinusopatias, refluxo gastroesofágico, aspiração, fibrose cística e inalação passiva de fumo. Deve-se pesquisar também as malformações: laringotraqueomalácia, fístula traqueoesofágica, paralisia de cordas vocais, enfisema lobar congênito, anomalias do diafragma, cardiopatia congênita acianótica com grande shunt da esquerda para direita (PCA, CIA, CIV). Causas menos freqüentes mas que não podem ser excluídas incluem discinesia ciliar primária, doença intersticial pulmonar, hemossiderose, deficiência de alfa1-antitripsina, displasia broncopulmonar, impactação de cerúmen, irritação do conduto auditivo externo, doenças do mediastino, pólipos nasais, lesões tireoidianas, abcesso subfrênico e sarcoidose. O principal caminho a seguir na pesquisa de tosse crônica inicia-se por uma boa anamnese e exame físico detalhados, que orientarão a propedêutica complementar.

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  • Pergunta realizada em 20/10/2005 00:00

    Prezado (a) Doutor (a), meu filho de 2 anos e 3 mêses apresentou quador de bronquiolite aos 6 mêses (usou 3 gotas de berotec com soro em micros. Com 1 ano apresentou outra crise (dessa vez diagnosticada bronquite). Novamente, tratada com berotec em micros (4 gotas). Com 1 ano e 2 mêses apresentou um quadro diagnosticado Exantema Súbito. Aos 2 anos outra crise de bronquite (tratada com Berotec e Atrovent, Amoxacilina e Predsim). Entre o mês passado e este ele apresentou 3 crises de bronquite. A primeira tratada como a anterior. A segunda, 2 dias após finalizado o tratamento da primeira, complicou-se com uma Laringotraqueobronquite (tratada em urgência: adrenalina inalada e decadron injetavel / em casa com Berotec, Atrovent, Predsim e Clavulanato de Potássio (não orientado que deveria ter sido guardado em geladeira). Agora, em crise novamente, de novo prescrito o Berotec, Atrovent e Predsim (este como anti-inflamatório). É um caso de ficar tratando apenas as crises? Qual caminho/clínica para investigar melhor esses sintomas que meu filho vem apresentando? Como prevenir? É asma? Tem algo a mais? Bronquiolite e Bronquite são asma? Desculpe-me, mas são tantas dúvidas e muita insegurança. Obrigada!

    Respondida em 20/10/2005 00:00

    O quadro clínico descrito é compatível com diagnóstico de asma, uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que cursa com episódios de acutização (crises) nos quais a criança apresenta chieira e falta de ar, entre outros sintomas. Durante as crises, o tratamento preconizado é o broncodilatador (fenoterol – Berotec, ou salbutamol), acompanhado de corticóide, que é uma medicação antiinflamatória conforme a gravidade do quadro. Processos infecciosos como faringite, resfriado e laringotraqueobronquites (os 2 últimos comuns em menores de 2 anos) comumente desencadeiam crises nos pacientes asmáticos. O tratamento preventivo da asma é instituído quando o paciente apresenta sintomas freqüentes (uma ou mais vezes por semana) ou graves. Para determinação do tratamento profilático,recomenda-se acompanhamento com pediatra, que avaliará a criança durante as crises e fora delas, determinando a gravidade e freqüência das crises e a sintomatologia no período intercrítico. A asma é o diagnóstico que, mais freqüentemente, se confunde com o de bronquiolite. Sabe-se que 25 a 50% dos pacientes podem apresentar asma subseqüente à bronquiolite, permanecendo a dúvida se a bronquiolite seria uma primeira crise de asma, desencadeada pela infecção viral e com características próprias da idade ou se a bronquiolite poderia desencadear resposta imune que predisporia à asma.

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  • Pergunta realizada em 04/09/2005 00:00

    tem alguma indicação o uso de UMIDIFICADORES?

    Respondida em 04/09/2005 00:00

    Especialmente na primavera várias regiões do país cursam com taxas de umidade relativa do ar bem baixas e nesse ano Belo Horizonte apresentou taxas de até 30% e outras regiões como Distrito Federal e algumas regiões do estado de Sâo Paulo também apresentam tal característica todo ano e a utilização de umidificadores realmente podem beneficiar algumas crianças que sentem maior impacto com o tempo seco e cursam com infecções respiratórias mais arrastadas ou quadro de laringites virais. No entanto, é de fundamental importãncia salientarmos que sua utilização não deve ser incentivada de modo continuo devido a contaminção e até colonização do circuito de determinados aparelhos e a possibilidade do uso constante levar a infiltração e formação de aréas de mofo no quarto da criança e o ciclo vicioso da tosse não melhorar indiretamente pelo uso de umidificadores.

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